- A epistemologia da cultura moderna
Ao abarcarmos o Período Contemporâneo da História, estamos focando no final do século XVIII, XIX até os tempos atuais em que houve uma quebra de paradigma de uma cosmovisão religiosa para uma visão secular[1], e obviamente não podemos estudar e compreender a situação atual do cristianismo na cultura ocidental a menos que analisemos as causas que levaram o enfraquecimento ou ocultação da cultura cristã durante os últimos três últimos séculos.
E não basta fazer isso em abstrato, devemos traçar historicamente, o processo na Europa protestante e católica do período pós Renascença a fim de compreender mais claramente e sem distorções a chamada era do Iluminismo.
Conforme Christopher Dawson aponta toda Europa Ocidental foi transformada no século XVIII pelo advento de uma nova cultura científica e tecnológica. E o autor chama esses novos pensadores modernos de intelectuais leigos, visto que na Idade Média a maioria quase que total da intelectualidade era composta por religiosos nos mosteiros ou catedrais.
Sem embargo, para vislumbrarmos o Pensamento Cristão hodierno, precisamos retroceder um pouco na História a fim de entendermos de modo mais aprofundado o processo de transição e mudança de paradigma da religião para a ciência.
A partir da Modernidade e em seguida a Contemporaneidade ocorre uma quebra de paradigma do qual somos tributários até hoje. Onde a dúvida, o ceticismo, individualismo, relativismo e o fazer científico são as bases da nova base de formação do pensamento Ocidental e que reverberaram no Pensamento Cristão.
Perceba que em essência por quase 2 mil anos a resposta do cristianismo para as grandes questões da existência tem sido: fé em Deus revelado por Jesus Cristo, sendo que isto deu sentido a vida e morte, ensinou o certo e o errado.
No entanto, a história recente do cristianismo pode talvez ser descrita como um mar de uma fé, vazando diante dos avanços implacáveis da ciência, razão e progresso.
E a história do Pensamento Cristão é muito impressionante porque a maré da falta de fé, contrariamente está recuando e, nesse sentido o cristianismo tem uma resiliência inacreditável, sendo capaz de se reinventar todo tempo, perpassando pelo viés cultural, o cristianismo vai se adaptando ao pensamento moderno e contemporâneo.
A ideia é introjetar nos estudantes o espírito epistemológico e essencialmente o espírito científico, segundo Gaston Bachelard seria que todo conhecimento é uma resposta a uma questão. Se não há questão não pode haver conhecimento científico, visto que nada é dado. Tudo é construído.
O elemento fundante do pensamento Ocidental moderno é a dúvida! Diferente da descrença! É uma dúvida no sentido científico do termo.
Este ceticismo pode ser rastreado até o período de Descartes e John Locke, respectivamente Racionalismo e Empirismo que vai conduzir ao que ficou conhecido como Iluminismo.
O que acabou reverberando no Cristianismo que quase abalou seus alicerces. Quando os europeus ocidentais iniciaram questionamentos sobre o poder dos monarcas, o poder do clero e, por consequência, o poder de Deus!
Este pensamento questionador começou não na França, mas na Holanda por meio de Baruch Espinoza[2] foi quem colocou Deus em questão pela primeira vez. No século XVII, Amsterdã ostentava uma tolerância social e econômica sem iguais na Europa, um paraíso de comerciantes e também um lugar perfeito para o surgimento e desenvolvimento de novas ideias.
Onde as pessoas buscavam refúgio de perseguições políticas e religiosas. Portanto, terreno fértil para as ideias de Baruch Espinoza, esse jovem filósofo iria mudar as regras da religião Ocidental. Questionando a fé, ele não acreditava como ser divino sobrenatural e nem acreditava na imortalidade da alma ou na existência de milagres.
Embora, não fosse ateu no sentido literal da palavra, o deus de Espinoza era a natureza.
Baruch Espinoza foi, assim o questionador original, buscando romper com o passado e questionar se Deus era resposta e esse foi o começo do fenômeno conhecido como Iluminismo ocidental.
Iluminismo Ocidental que consistia em um ceticismo aberto em questionar se há verdades definitivas nos livros sagrados. E aqui surge na Europa questionamentos aparecendo num campo chamado de filosofia natural, isto é, Ciência.
Veja, como as coisas mudariam a partir daí, até o século XVII se alguém desejasse fazer qualquer curso universitário, primeiro deveria fazer teologia e depois as outras.
A partir de agora os filósofos da natureza olhavam para a terra e o céu e os explicavam não mais através da Bíblia, mas através da observação.
Nomes como Isaac Newton, Wilhelm Leibniz começaram a repensar o universo, afirmando que era regido por leis estabelecidas pelo Deus criador que então tomou a decisão de deixar o homem seguir por conta própria. Assim, o Deus desses pensadores foi se tornando diferente do Deus da Bíblia, nasce o deísmo.
- A morte do senso comum
Até a época da Renascença, os habitantes do Ocidente dependiam dos cinco sentidos e de uma série de pressuposições sobre a criação, derivadas das Escrituras e de Aristóteles, para construir sua visão de mundo e da realidade.
O advento da imprensa, porém, fez da disseminação do conhecimento algo possível, de uma forma nunca antes sonhada. Nesta mesma época novos conhecimentos sobre a realidade emergiram e desafiaram o status quo que perdurava havia séculos.
Até aquele momento a tradição intelectual do mundo Ocidental entendia que a terra era o centro da realidade e que todo o cosmo girava em torno dela. No centro da terra estava a cidade santa, Jerusalém, o lugar escolhido por Deus para sua habitação terrena nos tempos do Antigo Testamento e predito como o centro da terra mais uma vez depois do retorno de Cristo no Novo Testamento.
A visão geocêntrica recebeu um duro golpe com Copérnico e Galileu, a descoberta astronômica de Galileu confirmou as predições de Copérnico de que o Sol era o centro e que a Terra girava em torno do Sol e o fim do geocentrismo causou uma crise de fé com referência ao lugar da humanidade no universo. Se a Terra não era o lugar especial preparado por Deus para os seres humanos, a coroa da criação, então qual era o lugar da humanidade?
Essas descobertas eram o bastante para causar em qualquer pessoa da época a perda do equilíbrio existencial.
Uma mudança como essa não envolve necessariamente a destituição do homem de sua elevada posição como coroa da criação, mas certamente suscita dúvidas quanto a validade de sua crença.
Além das descobertas numa escala macro, descobertas em escala micro ameaçavam os parâmetros estabelecidos de realidade. A invenção do microscópio[3], com as revelações que trouxe acerca do mundo, provou ser tão perturbadora quanto as observações de Galileu sobre os céus.
Sob as lentes de um microscópio, objetos do cotidiano foram percebidos como sendo de uma natureza bem diferente daquela que o observador deduzia a olho nu.
Assim, os avanços na tecnologia, ao mesmo tempo que estenderam nossa capacidade de investigar a natureza do universo físico, tiveram o efeito reverso de destruir a história da realidade que os sentidos humanos haviam contado até então.
A destruição dessa história precipitou uma revolução no conhecimento humano, da qual emergiu uma visão radicalmente diferente da realidade que prevalece até nossos dias.
No entanto, a nova compreensão cobrou um alto preço. Já não se podia simplesmente confiar nos cinco sentidos para descobrir o verdadeiro estado das coisas.
E isso tem uma implicação geral, porque a própria autoridade é revista, sobretudo as reivindicações da Igreja e as alegações de revelação divina, foram questionadas.
A Europa estava mergulhada na guerra dos Trina Anos (1618-1648) uma guerra religiosa entre católicos e protestantes, em que ambos afirmavam possuir a verdade. No entanto, essa verdade se apresentava em duas versões tão distintas que lançaram a Europa em um conflito horrendo e sangrento.
Essa situação fez surgir a necessidade percebida de fundamentar o conhecimento humano em algo diferente da percepção sensorial ou da revelação apregoada. Se não pudermos confiar em nossos sentidos nem na autoridade da revelação, como então obter o conhecimento? Como saber que esse conhecimento é o correto? Podemos ter um conhecimento que sabemos ser verdadeiro com certeza absoluta?
A partir daí estava pavimentada a estrada para a era do Iluminismo. René Descartes, considerado o pai da Filosofia Moderna e pai do Iluminismo percebeu que havia uma crise no conhecimento humano, haja vista que a partir de Copérnico havia alterado a ideia sensorial do geocentrismo e que então, a fonte mais fundamental do conhecimento (a percepção sensorial) era incapaz de apresentar ao ser humano a verdadeira natureza da realidade, portanto, até os sentidos humanos deveriam ser tratados com suspeição em relação a verdade do conhecimento.
Assim, Descartes buscou descobrir um meio pelo qual os seres humanos pudessem alcançar um conhecimento seguro, um fundamento inabalável no qual o conhecimento pudesse ser construído.
Com esse propósito Descartes estabeleceu um projeto de dúvida programática. Decidiu duvidar de tudo até encontrar algo sobre o qual não se pudesse duvidar. Na realidade, ele estabeleceu para o conhecimento uma “zona livre de fé”.
Ele argumentou que era precisamente em virtude de as pessoas crerem com base na autoridade e não no exame crítico que agora se achavam numa crise epistemológica. O conhecimento não podia mais ser aceito de maneira ingênua, com base na autoridade somente: ele precisava ser testado de alguma forma.
Assim, empreendeu a busca do conhecimento longe do dogma e da fé, com o objetivo de encontrar alguma base que fosse lógica. Desse modo, ao parar para refletir percebeu que duvidava e quanto a isso não tinha dúvidas, daí sua famosa frase “Cogito Ergo Sum”, ele se tornou pai do racionalismo epistemológico, isto é, a ideia de que a mente é capaz de obter conhecimento sem a necessidade da experiência.
Toda a filosofia moderna advém da obra de Descartes, assim uma das características do mundo moderno é a crença na fundamentação epistemológica acompanhada do compromisso com a ideia de que não se pode estar absolutamente certo de alguma coisa e nem ter a certeza de nada, daí a necessidade de provar todo o conhecimento sem o compromisso prévio da fé.
O século XVIII é chamado de século das luzes, a era do Iluminismo, se não entendermos esse momento não conseguiremos fazer uma análise apropriada das ideias que giravam nesse momento e, portanto, não poderemos compreender o Pensamento Cristão daquela época histórica. Posto que os teólogos, tal qual na patrística terão de assimilar cientificismo, a fim de embasar sua apologia.
Diarmaid MacCulloch sublinha que a ideia do individualismo, que já era abordado pela Escolástica, na Reforma é acentuada o que leva a uma mudança na perspectiva de olhar o cristianismo após o século XVI.
Danilo Marcondes assinala que o individualismo é a doutrina que valoriza o indivíduo acima de tudo, especialmente em relação à sociedade ou à comunidade a que ele pertence, isto é, a concepção segundo a qual os valores éticos se definem a partir do indivíduo.
E esses pensamentos tiveram impacto em toda Europa, onde não mais se fundamentava a verdade baseada nos senso comum dos sentidos ou da autoridade da Igreja, mas na observação crítica dos eventos não só naturais, como também sociais e políticos, por exemplo, na França católica os pensamentos iluministas tiveram impactos diferentes, pois não foi apenas Deus que foi colocado em questão, mas sim toda igreja católica.
Na Paris do século XVIII era possível encontrar um novo tipo de filósofo, não estavam mais nos mosteiros e catedrais como na Patrística e Escolástica, religiosos, mas agora os pensadores eram homens do mundo, como jornalistas, dramaturgos e críticos.
E eles estavam unidos em seu ódio pelo preconceito e fanatismo que viam ao seu redor na sagrada monarquia francesa, onde o rei era um monarca absolutista que insistia em dizer que seu poder vinha de Deus e esperava que a igreja concordasse.
A partir desse plano de fundo os filósofos enfatizavam mais ferozmente a necessidade de tolerância religiosa, liberdade de pensamento e igualdade.
E nomes como Danton, Jean Marie Arouet (Voltaire) referenciado como um dos profetas líderes da dúvida promoveram uma guerra contra a igreja católica com muita ironia. E, desconsideravam o que considerava ser autoritarismo: a superstição e a rigidez dogmática, além disso atacou a ideia de que Deus era justo.
No início Voltaire concordava com a ideia de um Deus criador, benevolente, um juiz que tomava decisão sobre a moral humana e justiça. Ele chegou a dizer “se Deus não existisse era necessário inventá-lo”, o que sugere que de fato precisamos de Deus, mas ao mesmo tempo não deixa de ser cínico.
Em termos históricos, precisamos lembrar do desastre natural que marcou muitos dos pensadores iluministas na segunda metade do século XVIII, o terremoto de Lisboa de 1755 que além de tremer a terra causou também um tsunami, quando todos estavam comemorando um feriado religioso.
O estado de espírito da cultura iluminista a ideia de examinar tudo ao seu redor sob todos os ângulos e que nenhuma crença ou religião está isenta. Vale dizer que o ceticismo utilizado de modo ponderado é interessante, porém a exacerbação desse sentimento ocasionou a aniquilação de Deus e o banimento de todo cristianismo católico na França.
E perpassado por este sentimento que em 14 de julho de 1789 ocorre a Revolução Francesa, onde se imaginava que os ideais do Iluminismo seriam realizados: Liberdade, igualdade e fraternidade seriam alcançáveis.
No entanto, no caminho desses ideais estavam os privilégios políticos arraigados da monarquia apoiados na aristocracia e na igreja católica.
O ceticismo dos revolucionários foi utilizado radicalmente contra a igreja em uma escala e velocidade assustadora. Os revolucionários tentaram destruir o cristianismo, para se ter uma ideia antes de 1789 havia cerca de 40 mil paróquias na França celebrando a missa, mas em 1794 apenas 150 restavam.
O exército francês sitiou Roma e prendeu o papa Pio VI e os revolucionários ainda vieram com uma ideia substituta, algo que eles esperavam inspirar as pessoas morrerem pela Revolução, esta nova causa era liberdade, igualdade e fraternidade e se tornou uma nova religião, uma seleção e mistura da antiguidade clássica greco romana.
No que se refere a reverberação da ótica iluminista no Pensamento Cristão, Paul Tillich sublinha algo importante acerca do Iluminismo, articulando o movimento o socinianismo como uma de suas fontes. Trata-se de um movimento iniciado por Fautus Socinus que fugira da Itália para a Polônia onde se refugiara contra as perseguições da Contra Reforma como de algumas igrejas reformadas. Ele e seus seguidores escreveram uma obra de teologia protestante predominantemente racionalista chamada “Catecismo Racoviano”, onde trazia a ideia do fim do dogma cristão.
O protestantismo preservava alguns dogmas, pelo menos da igreja primitiva, já o socinianismo dissolvia todos os dogmas cristãos com o auxílio do racionalismo e do humanismo da renascença. Importa dizer que esse movimento é muito importante no qual se radicalizou na teologia liberal moderna, colocamos algumas ideias do socinianismo.
- Os socinianos aceitavam a autoridade da Bíblia, mas admitiam que poderia errar em matérias não essenciais. Além disso, consideravam a crítica histórica, partindo da premissa de que nada pode ser considerado revelação de Deus na Bíblia se contrariar a razão ou até mesmo o senso comum.
- Na doutrina de Deus, Socinus criticava, sobretudo o dogma da trindade. A Bíblia não contém o dogma da trindade.
- Deus criara o mundo a partir do caos já existente, como pressupõe as religiões pagãs e a própria filosofia grega. O homem é a imagem de Deus por causa de sua razão que o torna superior aos animais.
- O pecado original era um conceito contraditório o que realmente ocorre é que somos depravados historicamente e nossa liberdade é fraca, é por isso que Deus nos dá a nova revelação além da revelação natural. Portanto, Cristo é verdadeiramente humano e não tem natureza divina.
- Nega-se o ofício sacerdotal de Cristo. É profeta e rei.
- A escatologia é também dissolvida: trata-se de um mito fantástico. Por outro lado, permanece com extraordinária importância a doutrina da imortalidade.
Tillich acentua que muitos desses pensamentos anteciparam a teologia do Iluminismo e do liberalismo moderno. Sendo que o que sobrevive do socinianismo são três ideias fundamentais do iluminismo: Deus, liberdade e imortalidade.
Vejamos o que Immanuel Kant[4] assinalou sobre a concepção de Iluminismo:
O Iluminismo é a libertação do homem de suas tutelas. Essas provêm de sua incapacidade de usar o próprio entendimento sem orientação dos outros. Essa tutela consentida resulta não da falta de razão, mas da falta de resolução e coragem para usar a razão sem a ajuda dos outros, tenha coragem de usar a própria razão! Esse é o lema do Iluminismo[5].
Kant vai demonstrar o quão confortável é ter guardiães e autoridades para conduzir a vida, entretanto, segundo ele, esse conforto deve ser abandonado. O ser humano deve cuidar de si mesmo; a autonomia faz parte da sua natureza.
Desse modo, o racionalismo e o Iluminismo dão ênfase a autonomia humana. O termo “autonomia” está articulado a lei universal da razão, que é a própria estrutura da realidade que está em nós e dentro de nós. Tillich argumenta que esta autonomia seria a Lei natural dada por Deus presente na mente humana e na estrutura do mundo.
A Lei natural significa, em geral, tanto na filosofia clássica como na teologia, a lei da razão, que é, ao mesmo tempo, a lei divina. Portanto, a autonomia não se confunde com desejo obstinado, a razão é cálculo. A razão é a consciência dos princípios da verdade e da justiça.
Em nome dessa razão o Iluminismo lutou contra as autoridades vis do ancien régime (Antigo Regime, ou seja, religiosidade inquestionável e na política o absolutismo monárquico) no século XVIII na Europa, principalmente na França desencadeando na Revolução Francesa com o ideal da liberdade, igualdade e fraternidade. Outro ponto de extrema relevância ao se analisar o Iluminismo é p conceito de Tolerância, que perpassa até nossos dias. Uma das principais razões da tolerância é que se a intolerância tivesse continuado a existir, toda a Europa teria sido destruída pelas guerras religiosas, vide a Guerra dos Trinta anos (1618-1848), conflito entre Protestantes e Católicos que devastou o continente, deixando marcas profundas que gera até os dias atuais um ceticismo com o cristianismo na Europa.
Por fim, a ideia deste texto foi tratar de modo mais concreto com articulações históricas os movimentos que precederam o ocaso do senso comum, o desenvolvimento do racionalismo que desaguou no Iluminismo. Sem dúvidas é importante constantemente refazer o caminho histórico dos eventos para melhor compreender os eventos estudados, conforme o próprio Tillich destaca “Só se pode viver o presente plenamente, aberto para o futuro, em diálogo com o passado […]”.
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOZALEZ, Justo. Uma História do Pensamento Cristão, vol.3, Mundo Cristão, São Paulo, 2003.
DAWSON, Christopher. A Divisão da Cristandade: da Reforma a Era do Iluminismo. É Realizações, São Paulo, 2016.
MACCULLOCH, Diarmaid. The Reformation. Ed. University Oxford, Oxford, 2011.
MCGRATH, Alister. Intellectual Origins of the European Reformation. Oxford, Blackwell, 1993.
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã. Mundo Cristão, São Paulo, 2002.
SHELLEY, Bruce. História do Cristianismo. Vida, São Paulo, 2017.
[1] Sistema ético que rejeita toda forma de fé e devoção religiosas e aceita como diretrizes apenas os fatos e influências derivados da vida presente; laicismo. Ou ainda, doutrina segundo a qual devem ser excluídos da educação pública e de outros assuntos estatais elementos religiosos”.
[2] Filósofo judeu holandês do século XVII que foi excomungado da sinagoga por seus pensamentos contrários a Torá. Sua crítica a religião se dá por meio da crítica as escrituras, com a obra “Tratado Teológico Político”.
[3] O crédito por essa incrível invenção foi dado, em 1591, aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de óculos. Eles ampliavam as imagens e observavam objetos muito pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas nas extremidades de um tubo.
[4] Pensador Alemão do século XVIII, considerado o último filósofo do Iluminismo, com obra como “Crítica a Razão Pura” influenciou a História, o direito, a filosofia e a teologia.
[5] TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. Aste, 2ª Ed. São Paulo, 2000, pp.283,284.